quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Farol do Cabo Branco
O Farol do Cabo Branco é o ponto turístico mais conhecido de João Pessoa.
Há décadas, muito antes de a cidade entrar no roteiro turístico, o Farol já era conhecido por marcar o ponto mais oriental das Américas.
O Farol é, de fato, um marco, antes de ser um farol. Embora haja uma lâmpada no topo da estrutura do farol, e embora ele seja alto e esteja localizado no topo de uma falésia, o Farol do Cabo branco não tem a função de orientar os navios.
Além disso, o Cabo Branco, onde o farol se localiza, não é mais considerado o ponto extremo das Américas. Medições mais recentes indicam que a Ponta Seixas, algumas centenas de metros (a Ponta Seixas é visível do mirante do Farol), está localizado um pouco mais a Leste que o Cabo Branco.
Alguns boatos afirmam que a responsável por essa reclassificação geográfica seria a erosão que atinge o Cabo Branco (que inclusive causou o desmoronamento do muro de proteção do mirante), mas a mudança foi decorrente de métodos mais precisos de medição.
O Farol foi inaugurado em 1972, e foi projetado pelo arquiteto paraibano Pedro Abraão Dieb.
O farol é o único do país a ter formato triangular (outros faróis têm formato cilíndrico porque permitem melhor utilização de material e instalação mais fácil de uma escada em caracol); o formato pretende representar o sisal, uma planta do semi-árido que durante muito tempo teve destaque na Economia da Paraíba (o sisal produz fibras de múltiplos usos, como por exemplo a produção do cordel).
O Farol localiza-se no topo de uma falésia no Cabo Branco, aproximadamente 4 km ao sul de Tambaú. A caminhada pela praia é tranquila, mas a subida da falésia é íngreme.
Todos os passeios para o litoral sul incluem uma parada para fotos no Farol. O farol tem um mirante com uma vista do mar.
Em vista do seu potencial turístico, o Farol é tratado com certo descaso pelo Governo.
Não há no local guias que expliquem a História do Farol. Ao redor do farol, há algumas lojinhas vendendo artesanato, lanches, lembranças e cartões postais; costumava haver um restaurante de maior porte com um pequeno bosque, mas encontra-se fechado
Não há atividade comercial ou cultural que seja relacionada à privilegiada posição geográfica do Cabo.
Esse descaso, contudo, é amplamente superado pelo que se observa na vizinha Ponta Seixas.
Forte Velho, Santa Rita - PB
Casa da pólvora
Em João Pessoa existiram 3 Casas da Pólvora: uma na rua Nova (atual General Osório, 21), outra no Passeio Geral (rua Rodrigues Chaves) e outra a Casa da Pólvora da ladeira de São Francisco, a primeira rua da Cidade. as demais foram completamente destruídas pela ação do tempo, restando-nos esta Casa da Pólvora e dos Armamentos construida por ordem de carta régia do capitão-mor governador Fernando de Barros e Vasconcelos em 10 de agosto de 1704. Foi concluida em 1710 na administração do capitão-mor governador João da Maia de Gama. Depois de tombada pelo Patrimônio Histórico, sofreu restauração à altura, abrigando hoje o Museu Fotografico Walfredo Rodrigues, um bar turístico (o Paiol) e outras atrações.
A Casa da Pólvora constitui um marco histórico, além de um símbolo do esforço colonizador. É um belo monumento que propicia ao visitante uma lição de história e de encantamento com as lembranças do passado. Incorporou-se no século XVIII à paisagem de João Pessoa como referência de um tempo de afirmação cultural que solidificou a identidade do paraibano. E hoje integra a rota dos roteiros fundamentais para o turismo, que procura mais que a beleza e quer identificar nuances da trajetória sócio-cultural do povo brasileiro. Uma visita à Casa da Pólvora também oferece momentos de pura beleza, a paisagem que dela se descortina, o rio, a cidade verde, espaço aberto para a luz especial da Paraíba. No interior, exposições artísticas complementam a sua importância para o Estado e para a região. Ali está instalado o Museu Fotográfico Walfredo Rodrigues e, na área externa, o Bar da Pólvora.